Padre Roberto Camillato

Padre Roberto Camillato
Padre Roberto Camillato - Pároco da Paróquia de Santo Antônio e Reitor do Santuário-Basílica - Vitória - Espírito Santo

domingo, 6 de outubro de 2013

REENCARNAÇÃO OU RESSURREIÇÃO?


O Catecismo da Igreja Católica, com base na Sagrada Escritura, no Magistério da Igreja e na Tradição, afirma claramente que não existe reencarnação.

“1013 – A morte é o fim da peregrinação terrestre do homem, do tempo de graça e de misericórdia que Deus lhe oferece para realizar sua vida terrestre segundo o projeto divino e para decidir seu destino último. Quando tiver terminado o ‘único curso de nossa vida terrestre’ (LG 48), não voltaremos mais a outras vidas terrestres. ‘Os homens devem morrer uma só vez’ (Hb 9, 17).

1021 – A morte põe fim à vida do homem como tempo aberto ao acolhimento ou à recusa da graça divina manifestada em Cristo (2 Tm 1, 9-10). O Novo Testamento fala do juízo principalmente na perspectiva do encontro final com Cristo na segunda vinda deste, mas repetidas vezes afirma também a retribuição, imediatamente depois da morte, de cada um em função de suas obras e de sua fé. A parábola do pobre Lázaro (Lc 16, 22) e a palavra de Cristo na cruz ao bom ladrão (Lc 23, 43), assim como outros textos do Novo Testamento (2 Cor 5, 8; Fl 1, 23; Hb 9, 27; 12, 23) falam do destino  último da alma (Mt 16, 26), que pode ser diferente para uns e outros.

1022 – Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento de sua morte, num Juízo Particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação (Concílio de Lião II, DS 856; Concílio de Florença, DS 1384; Concílio de Trento, DS 1820), seja para entrar de imediato na felicidade do céu (Concílio de Lião II, DS 857; João XXII, DS 991; Bento XII, DS 1000 - 1001; Concílio de Florença, DS 1305, seja para condenar-se de imediato para sempre (Concílio de Lião II, DS 858; Bento XII, DS 1002; Concílio de Florença, DS 1306).


1051 – Cada homem, em sua alma imortal, recebe sua retribuição eterna a partir da sua morte, em um Juízo Particular feito por Cristo, juiz dos vivos e dos mortos.” 

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